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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Veneza, la sereníssima

A cidade eterna, difícil conhecer e não se apaixonar, difícil ter a oportunidade e não voltar, Veneza!

Gôndolas
É a oportunidade única de conhecer um lugar que não é do nosso tempo. Tudo lá é como era há séculos, uma viagem no tempo.


Mas engana-se quem pensa que é só uma viagem ao passado. É uma viagem ao passado a uma cidade que sempre foi diferente de todas as outras... Uma cidade que não é do nosso mundo! 

O Campanário de São Marcos, na praça de mesmo nome

A avenida principal é o Gran Canale, uma avenida sinuosa cortada por ruas e ruelas que são pequenos canais. Os quarteirões são 118 ilhas artificialmente construídas há séculos.


Em algumas ruas há calçadas, em outras as paredes das construções tocam as ruas, digo, os canais. As faixas de pedestres são pontes, um total de 400 que cortam as ruas e 4 que cortam a avenida. Ninguém atravessa as ruas fora das faixas, a não ser que seja a nado!

Fog veneziano


Os veículos são ônibus, lotações, carros, táxis, ambulâncias, bombeiros, carros de lixo, de funerária, todos sem rodas!




A manutenção da cidade como ela era é um imenso desafio. Pelo lado humano, há o desafio de se manter a cidade habitada, já que é difícil para os jovens viver nesse lugar onde nem é possível se andar de carro. O que predomina hoje é o comércio voltado aos turistas.

Vidros de Murano
Comidinhas pra todos os lados
Muitas delicias em várias lojas



Até as mais inusitadas: sardinhas de chocolate!
Há também o desafio de se manter estrutura arquitetônica da cidade: a maioria dos prédios é muito antiga e tem sua estrutura original artificialmente amarrada para não ruir, além do aumento do nível do mar que vai lentamente levando Veneza para baixo.

Vista de um dos canais da janela do apartamento do hotel


Para mim é fascinante ver em pinturas do século XVII a mesma paisagem que se vê hoje. Fico tentando imaginar como era viver nesse lugar naquele tempo.

Detalhe da fachada da Basílica de São Marcos
É a terceira vez que vou a Veneza, mas a primeira em que pude aproveitar o clima romântico da cidade para um passeio de gôndola.

Passeio de gôndola: imperdível!


É mágico! Um passeio caro, diga-se de passagem, mas apesar de não aceitarem cartão de crédito, é uma experiência que “não tem preço”!


Dentre os atrativos de Veneza, um dos que mais me fascina é a Basílica de São Marcos. Uma obra maravilhosa, cuja construção atual teve início no século XI, com forte influência bizantina e que teve diversos adornos trazidos do oriente com origem em construções ainda mais antigas, seu revestimento é repleto de maravilhosos mosaicos de vidro.


Réplicas dos Cavalos de São Marcos.
Os originais estão dentro da basílica
Foi construída para abrigar relíquias trazidas de Alexandria que seriam os despojos de São Marcos. No século XIII foram acrescentados na frente da igreja a quadriga saqueada de Constantinopla nas Cruzadas.

Essa quadriga foi o maior motivo do meu interesse na visita ao museu da igreja e será o tema de um novo post em breve.

Além dos atrativos históricos, a cidade está repleta de lojas de vidros de Murano (outro conjunto de ilhas na laguna de Veneza) e de máscaras carnavalescas.


Os originais. Foram colocados dentro da basílica para manterem-se preservados

 As máscaras carnavalescas são lindas e apresentam expressões inconfundíveis.


O Carnaval de Veneza, tradição até o século XVIII, foi proibido e só voltou a acontecer em 1979, cerca de 200 anos depois.

Máscaras desse tipo chegavam a 300,00 euros na época


Tem de tudo de Veneza pra enfeitar sua casa



Esperamos algum dia ter a oportunidade de visitar Veneza durante o Carnaval e conhecer esse momento mágico.


4 comentários:

  1. Ainda não fui a Veneza, mas já ouvi que lá é um ótimo lugar para passear, mas nem tão bom para comer. Isso é verdade?

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  2. Olá, Equipe TesteBar!
    Não podemos responder com propriedade gastronômica, já que não buscamos os melhores restaurantes em nossa viagem e sempre dispensamos a carta de vinhos. Isso não significa que comemos apenas lanche com refrigerante. Buscamos os restaurantes medianos e bebemos vinho da casa (servido em jarra) em todos os lugares por onde passamos.
    É possível que essa fama de restaurantes não tão bons seja verdade no caso de Veneza, pois trata-se de uma cidade praticamente 100% turística, cujo restaurantes não são para os moradores, mas sim para turistas.
    O cardápio mais barato nos restaurantes (que seria equivalente a nosso prato do dia) é o que chamam de Menu Turístico (anunciado em lousas fora do restaurante), e foi esse que comemos nos dias em que estivemos por lá.
    Gostamos muito dos pratos que comemos na cidade, e podemos afirmar que estão muito acima da média do que encontramos no dia-a-dia por aqui, onde o prato acessível de todos os dias é a inevitável desarmonia dos buffets por quilo, acompanhada de refrigerante ou suco.
    O vinho da casa sempre nos agradou e o café, nem se fala!
    Independente disso tudo, se vocês forem à Veneza certamente nunca mais se esquecerão!
    Abraços,
    Eduardo e Helena

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  3. Legal as mascaras.Gostei lindas demais.

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  4. Sim, são lindas, e bem difíceis de fotografar.
    Em quase todos os locais haviam cartazes informando que era proibido fotografar as máscaras. Mas nós não obedecemos, claro! risos
    Abraços,
    Helena e Eduardo

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