Uma das deliciosas atrações – literalmente - durante nossa visita à Londres foi o
Pret A Manger, uma das maiores – se não a maior - redes de
fast food do Reino Unido.
Como não merecer um post exclusivo para algo tão diferente e inovador?
Em Londres, comida de rua é algo que já faz parte da vida da cidade. É muito comum você ver as pessoas andando pelas ruas comendo.
E como aconteceu o
Pret A Manger? Aconteceu numa das pausas de um dos nossos passeios. Na Oxford Street avistamos a fachada envidraçada que dava pra ver o interior de um simpático café, de ambiente convidativo e aconchegante e de nome francês –
Pret A Manger - quer dizer “pronto para comer”. Com o frio que fazia, não pensamos duas vezes e entramos.
Notamos que não era um simples café. Vimos ali uma variedade de comidinhas como saladas, lanches na baguete ou no pão integral - com recheios pra lá de inusitados - pães como
croissants diversos,
muffins, sopas, frutas in natura, sucos naturais, águas aromatizadas, chás, e claro, cafés de todos os tipos. Os lanches e sucos vêm todos embaladinhos e ficam dispostos em gôndolas em que você assim que chega, já vê, pega e vai pro caixa pagar. Você pode comer por ali mesmo ou levar. No caixa já te perguntam se é
take away ou
eat in. Eles também atendem
delivery. Você faz seu pedido pela internet.
Nossa primeira incursão foi básica: café expresso (no copão), um
croissant e um
roll de creme com passas – que depois eu soube que era o
pain au raisin, uma delícia que passei a comer todos os dias.
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É só pegar! Aqui tem os mais variados sanduíches, sopas,
saladas, sucos, águas aromatizadas |
Veja só como funciona a percepção seletiva: após essa primeira experiência no
Pret (já estávamos íntimos pra chamar de Pret), nós percebemos que em todos os lugares que passávamos havia um. Foi aí que notamos a grandeza dessa cadeia de comida rápida. Vimos até outras bem similares como: EAT, Simply Food, Mark & Spencer, Caffé Nero (mas nada comparado, quando quero dizer quanto à lotação das lojas) - e até as mundialmente conhecidas Subway e McDonald´s – que até tem opções diferentes de lanches e café da manhã, nada parecido com o que temos aqui no Brasil.
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Lanchinho básico depois de visitar a Catedral de Saint Paul e a Millenium Bridge
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O
Pret nos chamou muito atenção por ser diferente em muitos aspectos, que nos fez querer saber mais. Nós descobrimos que foi em 1986 que os colegas de faculdade Sinclair e Julian criaram seus sanduíches sem conservantes, corantes ou qualquer aditivo químico, tão comum nos
fast foods de hoje. Foi então criado o tipo de comida que eles queriam, mas que não era encontrada em qualquer outro lugar. A inexperiência para os negócios se transformou em um gigante, presente hoje no Reino Unido, Hong Kong, França e Estados Unidos, que somam quase 300 lojas.
Um das grandes sacadas do
Pret, é que os sanduíches são feitos no dia. E tudo o que não foi vendido é entregue à instituições de caridade. O legal é que os variados sanduíches são criados a partir de sugestões dos clientes. E o resultado é o lançamento de até 20 tipos de sanduíches, todos os meses. De acordo com eles próprios, alguns são clássicos e outros um tanto "estranhos" e "malucos".
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Mais uma paradinha no Pret. Nesse dia estávamos a caminho da Tower Bridge |
Além disso, eles têm uma verdadeira paranoia pela qualidade dos alimentos. Todos os fornecedores são rigorosamente selecionados e precisam cumprir alguns requisitos pra fornecerem alimentos. Pra se ter uma ideia de até aonde vai essa paranoia, veja só, o que acabei encontrando no site deles:
“nossa mostarda wasabi é marrom (não de cor verde fluorescente), o nosso presunto é de tonalidade clara (não rosa claro) e os nossos damascos secos são acastanhados (e não laranja)”. E por aí vai...
A filosofia do
Pret A Manger vai muito além do que apenas oferecer alimentos. Por isso, vale a muito a pena conhecer e devorar as delícias quando vir à Londres ou passar pelos países onde tem um
Pret.
Perdemos a conta de quantas vezes passamos por lá, seja para tomar um café com croissant e um
pain au raisen, ou comer alguns dos clássicos, e porque não também, um dos estranhos e malucos sanduíches do
Pret.
O metrô de Londres e o Oyster Travel Card
Como andaríamos por vários cantos de Londres, optamos pelo cartão eletrônico Oyster Travel Card de 7 dias (29,20 libras + 5,00 pelo cartão/cada, zonas 1 e 2, onde estão concentradas as principais atrações).
As 5,00 libras são reembolsáveis se devolver o cartão (nós não sabíamos e não fizemos isso.
Bem, certamente voltaremos à Londres e utilizaremos novamente! rs).
O metrô de Londres não é barato se comparado a alguns países e até mesmo na cidade de São Paulo (4.30 libras por viagem nas zonas centrais como as 1 e 2), mas convenhamos, a infraestrutura é excelente!
Optando pelo Oyster, pode-se viajar várias vezes dentro da zona correspondente a qualquer hora do dia, por 7 dias. Com isso dá pra economizar muitas, muitas libras.
Outra opção de transporte é o ônibus, os famosos double decks vermelhos. Há por toda a cidade. Nós optamos apenas pelo metrô.
As tarifas abaixo são de 2012. Em 2013 serão reajustadas. Tabela
aqui.
E a companhia para as nossas viagens foi os famosos tabloides
Metro e
London Evening Standard. É distribuído no "tube" de manhã e no final da tarde.
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Tabloides enregues no metrô de manhã e início da noite |
Mas mesmo que você não consiga pegar um exemplar, seja na entrada ou na saída do "tube", dentro dos vagões sempre tem vários sob os dos assentos.