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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Normandia - Monte Saint Michel

O Monte Saint-Michel está no meu imaginário desde a infância. Suas formas já me eram familiares antes mesmo do Cristo Redentor no Corcovado ou da torre Eiffel.


A foto do fabuloso Mont Saint-Michel ilustrava um dos 50 volumes de uma enciclopédia infantil que eu tinha chamada “Biblioteca das Crianças”, embora o livro não indicasse o nome do lugar. Apenas muitos anos mais tarde eu fui saber que lugar era aquele.

Essa área costuma alagar quando sobe a maré.
Risco de perder seu carro? Sim!
O Mont Saint-Michel é uma ilha rochosa situada na foz do rio Couesnon, na província da Normandia, França. Sua aparência é estonteante. Chegando de carro, o Monte pode ser visto ao longe através de uma vasta planície que se funde com a larga foz assoreada e arenosa do rio Couesnon.

A entrada do Mont Saint Michel
Como as marés nessa região sofrem grandes variações mesmo no decorrer de um dia, a ilha às vezes é banhada por água e às vezes rodeada por areia e foi com essa paisagem arenosa que a vimos!

Comércio dentro da ilha. Tudo para turistas
A ilha era acessada por um istmo natural alagável, que foi aterrado transformando-se numa avenida: Uma espécie de Ilha Porchat francesa (para os que conhecem a famosa Ilha de São Vicente em terras tupiniquins)!

O acesso à ilha a partir de uma janelas do monastério
As construções na ilha começaram a ser feitas em 708 com um santuário para São Miguel. No século X, instalaram-se os beneditinos que desenvolveram uma aldeia que foi se desenvolvendo nos séculos seguintes. Acabou adquirindo a configuração de uma fortificação que resistiu a várias tentativas de invasões inglesas.

A lateral do monastério
O lugar é lindo e muito bem preservado, mas parece não ter outra utilidade hoje que não seja o turismo. O comércio é 100% voltado aos turistas.



Vista de uma vigia do lado externo da ilha
Mesmo no dia de semana fora de temporada em que fomos, havia centenas de ônibus e milhares de carros. Causou-nos certa frustração devido ao grande contraste com as cidades charmosas do Vale do Loire de onde acabávamos de chegar e que tinham muita vida própria.

Portões do claustro
A grande quantidade de excursões de chineses também chamou a nossa atenção! Havia até muitas inscrições em chinês nas lojas.

O claustro

Adoramos a visita e recomendamos! Mas vá com o espírito de visitar um grande e fascinante museu aberto, não uma cidade francesa!

Salão do monastério

São Miguel
O Mont Saint Michel está a 360 km a oeste de Paris, portanto, pernoitar na cidade para conhecer o monte não compensa. Melhor ir bem cedinho pra depois voltar à noite.


Para chegar lá, alugar um carro é a melhor pedida, mas há opções como ônibus de excursão ou trem + ônibus saindo de Paris.

Informações:
http://www.lemontsaintmichel.info/
http://wikitravel.org/en/Mont_Saint-Michel
http://www.pariscityrama.com/visit-french-provinces/visit-mont-saint-michel/54A0.html

Veneza, la sereníssima

A cidade eterna, difícil conhecer e não se apaixonar, difícil ter a oportunidade e não voltar, Veneza!

Gôndolas
É a oportunidade única de conhecer um lugar que não é do nosso tempo. Tudo lá é como era há séculos, uma viagem no tempo.


Mas engana-se quem pensa que é só uma viagem ao passado. É uma viagem ao passado a uma cidade que sempre foi diferente de todas as outras... Uma cidade que não é do nosso mundo! 

O Campanário de São Marcos, na praça de mesmo nome

A avenida principal é o Gran Canale, uma avenida sinuosa cortada por ruas e ruelas que são pequenos canais. Os quarteirões são 118 ilhas artificialmente construídas há séculos.


Em algumas ruas há calçadas, em outras as paredes das construções tocam as ruas, digo, os canais. As faixas de pedestres são pontes, um total de 400 que cortam as ruas e 4 que cortam a avenida. Ninguém atravessa as ruas fora das faixas, a não ser que seja a nado!

Fog veneziano


Os veículos são ônibus, lotações, carros, táxis, ambulâncias, bombeiros, carros de lixo, de funerária, todos sem rodas!




A manutenção da cidade como ela era é um imenso desafio. Pelo lado humano, há o desafio de se manter a cidade habitada, já que é difícil para os jovens viver nesse lugar onde nem é possível se andar de carro. O que predomina hoje é o comércio voltado aos turistas.

Vidros de Murano
Comidinhas pra todos os lados
Muitas delicias em várias lojas



Até as mais inusitadas: sardinhas de chocolate!
Há também o desafio de se manter estrutura arquitetônica da cidade: a maioria dos prédios é muito antiga e tem sua estrutura original artificialmente amarrada para não ruir, além do aumento do nível do mar que vai lentamente levando Veneza para baixo.

Vista de um dos canais da janela do apartamento do hotel


Para mim é fascinante ver em pinturas do século XVII a mesma paisagem que se vê hoje. Fico tentando imaginar como era viver nesse lugar naquele tempo.

Detalhe da fachada da Basílica de São Marcos
É a terceira vez que vou a Veneza, mas a primeira em que pude aproveitar o clima romântico da cidade para um passeio de gôndola.

Passeio de gôndola: imperdível!


É mágico! Um passeio caro, diga-se de passagem, mas apesar de não aceitarem cartão de crédito, é uma experiência que “não tem preço”!


Dentre os atrativos de Veneza, um dos que mais me fascina é a Basílica de São Marcos. Uma obra maravilhosa, cuja construção atual teve início no século XI, com forte influência bizantina e que teve diversos adornos trazidos do oriente com origem em construções ainda mais antigas, seu revestimento é repleto de maravilhosos mosaicos de vidro.


Réplicas dos Cavalos de São Marcos.
Os originais estão dentro da basílica
Foi construída para abrigar relíquias trazidas de Alexandria que seriam os despojos de São Marcos. No século XIII foram acrescentados na frente da igreja a quadriga saqueada de Constantinopla nas Cruzadas.

Essa quadriga foi o maior motivo do meu interesse na visita ao museu da igreja e será o tema de um novo post em breve.

Além dos atrativos históricos, a cidade está repleta de lojas de vidros de Murano (outro conjunto de ilhas na laguna de Veneza) e de máscaras carnavalescas.


Os originais. Foram colocados dentro da basílica para manterem-se preservados

 As máscaras carnavalescas são lindas e apresentam expressões inconfundíveis.


O Carnaval de Veneza, tradição até o século XVIII, foi proibido e só voltou a acontecer em 1979, cerca de 200 anos depois.

Máscaras desse tipo chegavam a 300,00 euros na época


Tem de tudo de Veneza pra enfeitar sua casa



Esperamos algum dia ter a oportunidade de visitar Veneza durante o Carnaval e conhecer esse momento mágico.


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Chartres

Depois de 2 dias em Paris, rumamos para o oeste da França. Planejamos conhecer os maravilhosos e famosos castelos no Vale do Loire e o Mont Saint Michel, na Normandia.

A Catedral de Chartres
Nossos planos no oeste da França foram 3 dias no Vale do Loire e 1 dia na Normandia. Alugamos um carro e saímos bem cedinho.

Nossa primeira parada foi na cidade de Chartres. É lá que está uma das catedrais mais antigas da França, a Catedral de Chartres


A catedral começou a ser construída em 1145. Em 1194 foi reconstruída após um incêndio. A catedral é famosa por seus vitrais, a maioria do século XIII.


O labirinto. O labirinto no chão da nave é característico de muitas
catedrais medievais. Os peregrinos seguiam a rota dos joelhos, ecoando o
caminho para Jerusalém e a complexidade da vida, de acordo com os
ensinamentos de Jesus Cristo. O percurso de 262 metros, feito em círculos
concêntricos, levava pelo menos 1 hora.


Rosácea Norte.
O vitral mostra a Glorificação da Virgem rodeada pelos reis de Judá e pelos profetas
A cidade é muito simpática e tranquila. Nossa visita à Chartres se resumiu em conhecer a cidade, almoçar e dar um passeio rápido passeio.

Ruas de Chartres
Almoçamos em um restaurante turístico em frente à catedral, o La Reine de Saba. Optamos pelo “plat du jour” (prato do dia) + vinho da casa.


E próximo destino: Os castelos do Vale do Loire.

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