Nossa viagem pelo Paraná com destino à Foz do Iguaçu aconteceu no início de janeiro, logo após o réveillon. De carro, planejamos um roteiro que incluíam Maringá - parada estratégica para dormir, Foz do Iguaçú - destino principal, e Curitiba - outra parada estratégica na volta da viagem à São Paulo.
O primeiro pit stop foi em Maringá. Infelizmente não deu muito tempo pra conhecer, mas não deixamos de registrar um dos cartões postais da cidade - a Catedral Brasílica Menor de Nossa Senhora da Glória.
Saímos bem cedo de Maringá e à tarde, já estávamos em Foz do Iguaçu.
O primeiro pit stop foi em Maringá. Infelizmente não deu muito tempo pra conhecer, mas não deixamos de registrar um dos cartões postais da cidade - a Catedral Brasílica Menor de Nossa Senhora da Glória.
Saímos bem cedo de Maringá e à tarde, já estávamos em Foz do Iguaçu.
Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória |
Ainda era dia quando chegamos em Foz. Deixamos as malas no hotel e fomos fazer nosso primeiro passeio , conhecer a tríplice fronteira Brasil, Argentina e Paraguai.
Embora não ter ido conhecer os marcos argentinos e paraguaios, do marco brasileiro fotografamos os dois.
O marco argentino |
O marco paraguaio |
Flamingos |
Periquitos |
A ararajuba é considerada ave símbolo do Brasil, pois têm as cores da bandeira brasileira. Sua cor amarela - a predominante - é espetacular.
O viveiro das araras azuis e vermelhas é também incrível. Nesse viveiro, as araras ficam soltas e volta e meia fomos surpreendidos com cada rasante sob nossas cabeças.
Para a entrada nesse viveiro há uma série de recomendações de segurança, pois são aves não são lá muito amistosas.
Perto da saída do parque, há um tratador com araras e uma cobra para você interagir e se quiser, até segurá-los um pouco. É muita gente na fila, mas com um pouco de paciência viverá essa experiência inesquecível como nós tivemos.
Para se chegar aos mirantes, às quedas, às trilhas e ao Macuco Safari, há um ônibus turístico (double deck), que circula dentro do parque, e que deixa em qualquer um desses pontos.
Nessa atração, iríamos percorrer uma trilha de aproximadamente 3 quilômetros até chegar aos botes. Todo o passeio é acompanhada por guias que vão explicando sobre a flora e a fauna da região.
A última parada é no cais do Macuco Safari, na margem brasileira do Rio Iguaçu. Recebemos colete salva-vidas, instruções e rumamos para o bote.
Até certo ponto do passeio é possível tirar algumas fotos, mas na medida que vai se chegando próximo das quedas, o rio vai ficando mais agitado. Rapidinho, guardamos nossas câmeras e documentos num saco plástico bem vedado.
O primeiro banho é inesquecível. Você se molha por completo. Nem a água gelada é capaz de acalmar a adrenalina. O piloto e o assistente parecem se divertir com nossas reações.
E lá foi ele novamente em direção a outra queda. Mais um banho de lavar a alma. Ao final do passeio, estávamos completamente encharcados. Como não levamos roupas extras, acabamos ficando molhados a tarde toda. Estava calor e não foi incômodo algum.
Continuamos nosso passeio pelo parque e conhecemos vários pontos das quedas.
A sensação de estar ali, de sentir e de ouvir aqueles milhões de litros de água caindo é indescritível. Em alguns trechos dá pra sentir o vapor da água, e em outros, até se molhar por completo. Felizmente estava muito quente, então, nos refrescar foi providencial.
Aqui, nessas passarelas é impossível sair seco |
O dia seguinte estava reservado para conhecer a Hidroelétrica de Itaipu. É um passeio que vale muito a pena. Nós fizemos o Circuito Especial, que inclui o transfer e visita guiada, e ainda permite o acesso até o interior da barragem.
Os funcionários da usina são brasileiros e paraguaios. De acordo com o guia, tudo é muito organizado e todo mundo se entende.
A sala de controle é algo muito interessante. Ali, os técnicos controlam a operação da usina por meio de computadores e painéis eletrônicos. Uma faixa amarela no chão da sala representa a fronteira entre Brasil e Paraguai. A divisão é apenas simbólica, já que a usina pertence aos dois países.
Toda a comunicação visual, seja placas de advertência e/ou informação estão em três idiomas (português, espanhol e inglês).
Para chegarmos lá, preferimos deixar o carro no Brasil e cruzamos a fronteira de táxi. Acabamos ouvimos alguns histórias para que não fôssemos de carro, pois caso algo aconteça com o carro (furto e afins), daria uma canseira danada.
Recomendação com relação a documentos: entrar no país somente com passaporte ou documento de identidade (não vale outro). Soubemos mais tarde que agora é possível entrar com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
De qualquer forma, é sempre bom checar com antecedência para evitar aborrecimentos e transtornos com seu passeio.
Do lado argentino, o parque de chama Parque Nacional Iguazú. O parque foi criado em um antigo aeroporto. Percebemos, pois a área é bem descampada, e sem árvores grandes para fazer sombra, mas é bem sinalizado, organizado e limpo. Diferentemente do parque brasileiro, a ida até os mirantes é feita de trem - o Tren Ecológico de la Selva.
O trem que leva às cataratas |
Ao chegarmos, logo nos impressionamos com a beleza. Acreditem, até piada conseguiram fazer entre as "duas cataratas" - a do lado argentino e a do brasileiro. Bem, os brasileiros dizem que a razão do lado argentino ser mais bonito, é que se avista as quedas do lado brasileiro.
De fato, constatamos que a vista das cataratas do lado argentino é realmente mais bonita que a da brasileira.
No Parque Nacional Iguazú tem também um passeio nos mesmos moldes do Macuco Safari. Lá o passeio de chama Jungle Explorer.
Uma das atrações que estávamos loucos para ver, era a principal queda, chamada de Garganta do Diabo. Como era a reta final das quedas argentinas, para chegar lá teríamos que pegar o trem novamente. Mais fila e espera!
Aliás, para se locomover pelo parque é somente possível através desse trem. Por causa disso, achamos que o parque pecou nesse quesito. No parque brasileiro havia pelo menos a opção de ir caminhando pelo parque caso não quiséssemos pegar o ônibus turístico. Já do lado argentino, ficamos amarrados, e éramos "obrigados" a esperar o trem.
Resumo: muita gente, muita fila, muito tempo de espera e muito calor! Notamos que haviam muito nais estrangeiros - americanos e europeus - do lado argentino.
No meio do caminho tinha jacaré... Tinha um jacaré no meio do caminho. |
Passarela sob a Garganta do Diabo |
Aproveitamos nosso passeio pelo parque argentino e fomos até a cidade - Puerto Iguazú - cidade da província de Misiones.
A cidade tem comércio onde é possível comprar queijos, vinhos, pêssegos, azeitonas, salames e o famoso doce de leite argentino (dulce de leche). Coisas pra turistas mesmo.
Como chegamos na hora do almoço, estávamos à procura de um restaurante que nos oferecesse as famosas carnes argentinas.
Dentre tantas opções que listamos, escolhemos o Aqva Restaurante. Quando chegamos, fomos muito bem recebidos ao som de um belo tango. Gostamos tanto, que pedimos ao maitre de quem eram as músicas. Era o Electrocutango. Lembra muito o Gotan Project, que por sinal, já gostávamos.
Pedimos de entrada empanadas, e para beber, cerveja Quilmes.
Lomo envuelto com panceta, salsa e vinho Malbec y torta de papas |
Passeamos pelo bairro e aproveitamos para comprar azeitonas, doce de leite e pêssegos num mercado de rua (quase uma feira) muito rico que vendem ótimos produtos (praticamente para brasileiros).
Ficamos hospedados no Batel, um bairro muito bem localizado, de fácil acesso às atrações turísticas, centro, shoppings, etc.
Visitamos o tradicional Jardim Botânico da cidade.
Visitamos o tradicional Jardim Botânico da cidade.
Dália vermelha |
Formas geométricas nos jardins de estilo francês |
Interior da estufa |
Dália |